14/05/2013 • Eduardo Falcão • Materias

Na semana passada eu fiz uma postagem aqui sobre este tema e ontem o UOL Carros publicou uma matéria falando sobre os testes feitos com os carros nacionais assinada por Bradley Brooks e intitulada “Carros fabricados no Brasil são mortais”. Até aí nenhuma novidade. De acordo com os organizadores do programa de segurança para Brasil e América Latina, “os carros mais populares estão 20 anos atrasados em comparação aos dos países industrializados, e abaixo dos padrões globais”

Crie seu Carro | Insegurança

Leia a reportagem na íntegra e veja os vídeos dos testes feitos, dê uma atenção toda especial ao Sandero sem airbag. Se você tem um, reze para nunca se envolver em acidentes.

06/05/2013 • Eduardo Falcão • Materias

É comum a gente escutar que os carros chineses não tem segurança, não foram bem nos testes, não são confiáveis e tal. Hoje eu estava navegando pela net e o que me chamou a atenção foi a quantidade de acidentes com automóveis. O resultado é mais ou menos o que está aí em baixo, carros nacionais (ditos como mais seguros que os chineses) totalmente acabados. Teve carro que se rasgou no meio, outros de deformaram de um jeito que não sobrou espaço para quem estava dentro. É a realidade dos nossos carros, espero que com a inclusão do airbag os resultados sejam menos desastrosos para os ocupantes.

Crie seu Carro | Batidas

PS: Eu não compraria um carro chinês, mas não pela qualidade (ou falta) e sim pela dificuldade de revendê-lo depois.

28/03/2013 • Eduardo Falcão • Materias

A Lei seca, como sempre polêmica, bastante discutida e detestada por aqueles que gostam de tomar aquela velha cervejinha, e sair no volante de seu possante pelas ruas da cidade.

Atenção, as pessoas continuam pensando que ao ser parado na blitz da Lei Seca, basta optar por soprar o etilômetro, mais conhecido como bafômetro, e caso não concorde em fazer o referido teste, será liberado para seguir viagem.

Lei Seca | Crie seu Carro

Cuidado, a coisa não é tão simples como parece. Mesmo diante do direito constitucional de que ninguém é obrigado a fazer prova contra si, os sintomas de embriaguez pode ser comprovado de diversas outras maneiras.

Então, a lei que estamos comentando foi recentemente enrijecida para tratar dessa situação, ou seja, quem se recusa a participar do exame, será enquadrado no artigo 277, § 3º do CTB, tendo a CNH suspensa por um ano, além da pontuação por infração gravíssima, multa recentemente majorada para R$ 1.915,40, e o veículo fica retido até a apresentação de motorista em condições normais, e que também terá que se submeter ao exame.

E se você acha que acabou, está enganado, agora é que está começando, e os próximos passos são: encaminhamento do infrator à delegacia de polícia para registro do Boletim de Ocorrência, em que será
narrado o fato e instaurado o competente Inquérito Policial; em seguida, será arbitrada uma fiança para responder a ação penal em liberdade; o referido Inquérito Policial será enviado ao Ministério Público competente para confeccionar a Denúncia em desfavor do infrator; será enviada uma citação para responder a acusação no prazo de 10 dias.

Feitos esses procedimentos, o infrator/criminoso passará a responder uma ação criminal por conduzir veículo automotor sobre a influência de álcool ou substância entorpecente perante o Poder Judiciário.

Vale destacar que:

“Quem for flagrado sob efeito de álcool (de 0,1mg a 0,29 mg de álcool por litro de ar expelido) é enquadrado no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): comete infração gravíssima (7 pontos na CNH), com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. O veículo ainda fica retido até que apresente outro condutor habilitado e em condições de dirigir.

Porém, aquele condutor que atingir o limite de 0,30 mg comete também crime de trânsito, pelo artigo 306 do CTB, que prevê penas de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.”

É possível observar que essas penalidades são cumuladas, ou seja, se o infrator/criminoso for condenado, será a ele imputada Detenção, de seis meses a três anos + Multa + Suspensão ou Proibição de se obter a
permissão ou a habilitação.

Por isso, é possível concluir que, a depender da situação, não será mais possível obter uma nova Carteira Nacional de Habilitação, sem contar, que sua ficha criminal ficará com o competente registro, e desde então, você não será mais considerado réu primário para quaisquer efeitos penais.

E para finalizar, faça os cálculos de quanto vai gastar com multa, fiança e outras despesas, além de responder criminalmente perante o Poder Judiciário e possivelmente ser condenado a uma pena de detenção, e veja que se utilizar de qualquer outro meio para se locomover sem ser atrás do volante depois de tomar aquela cervejinha, sai bem mais barato.

Quer saber mais ainda? Ligue para (81) 3011.4041

20/02/2013 • Eduardo Falcão • Materias

Vamos falar hoje alguns modelos bem raros do Chevette, um carro que entrou no mercado nacional a partir da crise mundial do petróleo como uma alternativa mais econômica, visto que nosso mercado era recheado de carros com motores de oito e seis cilindros, como Galaxie, Landau, Maverick, Opala, entre outros.

Tive a oportunidade de dirigir alguns Chevettes na minha adolescência, entre eles um 1981 a álcool que era de um amigo da família. O carro era bem diferente do Fusca 1300L 1978 que eu dirigia do meu saudoso pai. Forte, grande e confortável, o carro era bem disposto, freava muito bem e enrolava mais que qualquer carro que eu já tinha dirigido, só não pegava muito bem de manhã por ser a álcool.

 

Chevette País Tropical (1976)

O Chevette País Tropcial foi uma série especial lançada em 1976. Disponível apenas em duas cores (Bege com rodas marrons ou Marrom com as rodas bege). Se diferenciava ainda por ter uma faixa lateral na altura do vinco inferior da lateral. Rodas de 6 polegadas com desenho de ventilação redondos, pintadas sempre na cor inversa à carroceria do carro. Vinha de série com rádio toca-fitas da Sharp. O conjunto estético fechava com uso de retrovisor esportivo, apenas do lado do motorista.

 

Chevette GP (1976)

A primeira tentativa de lançar um carro nacional esportivo resultou no Chevette GP. A sigla significa “Grand Prix”. O modelo foi apresentado na época como o “carro oficial do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1”. A “esportividade” era limitada à questão estética, pintura diferenciada, faixas de identificação em preto fosco, retrovisor esportivo do lado do motorista, rodas de 6 polegadas. Internamente apenas o volante era modificado, com um diâmetro menor. Os faróis de milha eram opcionais.

 

Chevette GPII (1977)

O modelo anterior não agradou muito, principalmente pelo seu custo. A nova versão veio com alguns itens diferenciados como novo modelo de roda com tala de 5,5 polegadas e uso de pneus radiais, opcionalmente poderiam ser instalados os sobre-aros de alumínio. No painel foram incorporados conta-giros e relógio além de voltímetro, vacuômetro e termômetro de água. A mudança mais significativa se deu na possibilidade de utilização de um motor mais potente com 72 cv que rodava apenas com gasolina azul.

 

Chevette GP (1978)

Em 1978 a versão esportiva voltou a se chamar apenas GP. Novos capô, pára-lamas, painel dianteiro, grade e aros dos faróis. O GP 1978 tinha os faróis auxiliares embutidos nas grades, agora separadas, e o capô, assim como a parte superior dos pára-lamas dianteiros, eram pintadas de preto. Os espelhos retrovisores, tipo concha, passaram a ser pintados na cor da carroceria e o volante foi alterado. Acolchoado, como no restante da linha, o volante do GP agora possuia 4 raios.

 

Chevette Jeans (1979)

O Chevette Jeans surgiu de uma tentativa da GM de associar o modelo ao público jovem, utilizando apelos e valores culturais da época. Mas falando do carro, a única diferença mesmo nesta versão foi a adoção do brim azul no revestimento dos bancos e laterais das portas e um adesivo colado à lataria com a inscrição do modelo. Todos saíram na cor prata. No resto, era o mesmo Chevette de sempre, sem mais modificações.

 

Chevette S/R (1981)

O Chevette S/R trazia uma grande novidade além da pintura especial degradê: o novo motor 1.6 a gasolina que tinha mais potência e um comportamento mais arisco que o velho motor 1.4. Oferecido apenas na versão hatch, tinha aerofólio traseiro, conta giros, amperímetro, vacuômetro, relógio de horas e temperatura, faróis de milha embutidos no spoiler e rodas de liga leve.

 

Chevette Ouro Preto (1982)

A versão especial Ouro Preto saiu com duas opções de cores, carroceria dourada com faixas pretas, ou preto com faixas douradas. Em ambas as cores as rodas vinham pintadas da cor dourada e já saiam de série com retrovisores nos dois lados. Por dentro ele vinha com bancos reclináveis de encosto alto, volante esportivo, conta-giros e vacuômetro, console com medidor de combustível, medidor de temperatura, voltímetro e relógio de horas herdados do Chevette S/R. O motor era o mesmo 1.6 do restante da linha.

 

Destes modelos acima o “País Tropical” é sem dúvida o mais difícil de ser ver ainda hoje, os GPs são encontrados mais facilmente. Mas de todos eles o que mais me agrada é o Chevette S/R, esportivo com tração traseira, ideal para dar  “borrachão” (hoje conhecido como burnout).

18/02/2013 • Eduardo Falcão • Materias

Certamente você já se perguntou o que significam aquelas letras que vemos nos carros por aí. Pois bem, procuramos e encontramos alguns significados para tentar ajudar a matar a curiosidade de todos. Existem siglas que definem o modelo do carro (GL, GLX, GTI…), outras que definem o tipo de motor (FIRE, VHC, V8…), tem também siglas para itens acessórios (ABS, EBD…), ou seja, uma grande sopa de letras.

Separei aqui alguns modelos comercializados por montadoras para ilustrar nossa matéria. Se você lembrar de mais alguma escreva nos comentários.

CHEVROLET
LS – Luxury Standard (Versão de Entrada)
LT – Luxury Touring (Versão Intermediária)
LTZ – a letra Z, por ser a última do alfabeto, representa o modelo top de linha.
DLX – De Luxe
GL – Gran Luxe
GLS – Gran Luxe Sport
GSI – Grand Sport Injection
CD – Confort Diamond
SS – Super Sport
RS – Rally Sport

FIAT
C – Confort (Versão de entrada nos anos 80)
CS – Confort Super (Versão intermediária nos anos 80)
CSL – Confort Super Luxo (Versão top de linha nos anos 80)
ED – Economic Drive
EDX – Economic Drive Extra
SX – Standard Extra
EX – Extra
ELX – Elegance Extra
HLX – High Level Extra
HGT – High Gran Tourism

FORD
GL – Gran Luxe
GLX – Gran Luxe Extra (Versão top de linha nos anos 90)
LDO – Versão top de linha nos anos 80
LX – Luxe Extra (Versão luxo nos anos 90)
SE – Não existe um significado específico. (Versão de entrada)
SEL – Não existe um significado específico. (Versão top de linha)
XR – Experimental Research
XLT – Extra Luxe Total

RENAULT
RL – Ranking Low (Versão de entrada)
RN – Ranking Normal (Versão intermediária)
RT – Ranking Top (Versão top de linha)
RXE – Ranking Extra (Versão exclusiva)

VW
BX – Boxer (Versão do Gol motor boxer)
CS – Confort Silver
CG – Confort Gold
GLS – Gran Luxo Super
GT – Gran Turismo
GTI – Gran Turismo Injection
GTS – Gran Turismo Sport
L – Luxo
LS – Luxo Super (Versão de luxo nos anos 80/90)
S – Standard (Versão de entrada nos anos 80/90)
TSi – Turbo Stratified Injection
TDi – Turbocharged Direct Injection

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